“Os corpos são apenas uma fração de quem nós somos... Pulso, suor, tecido, nervo, carne. Estamos programados pra tocar, investigar até que acertemos.” (Ian Belisário)
“Caleidoscópico”, nome emblemático que nasceu a partir dos movimentos, formas e cores diferentes projetados pelo olhar do caleidoscópio. Por trás do nome, o conceito sobre as mil maneiras distintas de enxergar a música, os sentimentos e as pessoas. A aceitação em meio a infinitas possibilidades.
No lançamento da terceira parte de “Caleidoscópico”, álbum que celebra os 15 anos do MANEVA, fruto da união com a GTS, a Universal Music e a Base 4, com produção musical assinada por Daniel Ganjaman, os artistas fazem um convite à importante e necessária reflexão sobre o autoconhecimento, a autoaceitação e o amor-próprio em “Inevitavelmente”, poesia escrita por Deko, Diego Andrade, Gabriel Elias e Tales de Polli. Ouça e baixe aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/CaleidoscopicoEP3 .
“Essa música é um presente desse amigo, esse cara generoso e humilde que é o Deko. Estávamos no estúdio produzindo a faixa que, até então, faria parte do disco dele. Mas o Deko é incrível! Na hora teve um insight e disse que ‘Inevitavelmente’ nasceu para ser do MANEVA. Ela é uma canção diferente, fala do destino e que ele, a todo instante, aponta para direção certa, aquilo que nascemos para ser e viver, exatamente o que aconteceu com o Deko, MANEVA e essa canção. Convidamos a Belinha para trazer esse olhar e retratar essa mensagem”, explica Tales de Polli, vocalista do MANEVA.
‘Inevitavelmente é impossível evitar a gente’ foi a frase que inspirou Belinha Lopes e Doug Martins para escrever o roteiro do vídeo. “É impossível evitar a nós mesmos e o filme fala sobre essa descoberta. A construção da narrativa dos personagens reais começa no conflito. Ao longo das cenas, vão se descobrindo, se reconhecendo, se aceitando e se amando. E, no final, a libertação”, fala Belinha Lopes, diretora.
Para contar a história de “Inevitavelmente”, personagens reais foram priorizados, como o artista Ian Belisário. “Nossos corpos são apenas uma fração de quem nós somos. As pessoas não precisam se conter de quem elas são, dos seus desejos, de tudo aquilo que é humano. Sentir é humano! O autoconhecimento é um processo totalmente necessário. A autoaceitação também. O entendimento é que cada corpo é um corpo, cada pessoa é uma pessoa e existem várias formas. Aceitar a gente e aceitar o outro é fundamental para o nosso amor-próprio”, considera ele, que dividiu as cenas com as atrizes Rhaiany Soares e Mariana Palombo.
Além de “Inevitavelmente”, a terceira parte de “Caleidoscópico” traz mais duas canções inéditas. “Passa o dia” traz na composição o encontro de Diego Andrade, percussionista do MANEVA, e Tales de Polli, vocalista. “O que tiver que ser, será” tem a participação especial do cantor e compositor, Di Ferrero. “Di tem o nosso respeito e admiração. A história profissional dele, de certa forma, também reflete a alma de ‘Caleidoscópico’, já que ao longo do tempo se permitiu a tantas mudanças e viveu cada uma delas com intensidade e verdade. ‘O que tiver que ser, será’ retrata a necessidade de deixarmos a vida fluir, sem criar expectativas, respeitando e vivendo o hoje”, esclarece Tales.
“Essa música me faz pensar de como não precisamos forçar nenhuma situação e, mesmo que a gente planeje algo, tudo pode mudar, não está muito na nossa mão. A letra da música me passou essa mensagem, além da calma, devido à batida do reggae. Gostei muito de como ela foi dividida com o Tales e, depois, nós dois juntos. Ficou bem legal”, encerra Di Ferrero.